Analise sobre o texto de Nietzsche...

Moral como contra natureza
Antes de começar o texto, peço a todos que lêem o texto 1 que se encontra no capitulo Moral como contra natureza(ou anti-natureza) no livro Crepúsculo dos Ídolos de Friedrich Nietzsche.
A palavra moral nos chama atenção por se tratar de uma palavra que vem do latim e significa "relativo aos costumes", tornando-se ao longo dos anos um conjunto de regras para o convívio.
Moral como contra natureza nos mostra a moral de uma sociedade que embora seja antiga prevalece até os dias atuais, seguimos um conjunto de regras, quase como sendo uma condenação para com os instintos naturais do homem.
Nietzsche buscava mostrar a os homens que a liberdade que a igreja pregava era na realidade uma condenação, que ela pregava secretamente, pois somente sendo o homem “livre” que ela poderia manipulá-lo, através do certo e do errado, sendo um do sentimento mais manipulado e condenado a aniquilação era a paixão. O homem só podia se apaixonar por quem a igreja assim deixava e em diversos casos elas de acordo com a sua moral, a aniquilava.
Ao analisar o sermão da montanha, temos uma extensa lição de conduta e moral, demonstrando um padrão de normas e orienta aqueles que querem ter uma “verdadeira” vida cristã, porem, temos ai um paradoxo, pois “Deus não vê como o homem vê, o homem vê a aparência, mas Deus sonda o coração" (I Samuel 16.7).”, ainda sobre a citação da sexualidade, temos as passagens de Mateus 5.29-30, 18.8-9 e Marcos 9.43-47, onde se refere a uma contradição, para que teremos que nos mutilar sendo que em várias partes da bíblia vemos o “perdão” como um meio de salvação, não seria mais agradável pedirmos perdão, vendo que o desejo vem da nossa mente e pode nunca parar.
Indo por esse pressuposto Nietzsche enfatizava que a igreja não conseguiria em nenhum momento ensinar como e porque amar, ele colocava a natureza do homem com algo que deveria ser colocado como prioridade, principalmente no amor, pois nenhuma moral conseguiria definir valores para o amor sendo ainda que a natureza do homem é amar, se apaixonar com total liberdade, porém a igreja sanciona toda essa natureza, se tornando muito mais do que uma doutrinadora como também uma grande inimiga do homem.

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